A coleta é feita de maneira muito rápida e simples.
Ao chegar ao laboratório ou ao ponto de coleta, após fazer o cadastro, o motorista vai para sala destinada a essa atividade — o ambiente não necessariamente precisa ser similar ao de coleta sangue.
A partir daí, podem ser feitos tipos de coleta: de cabelo ou de pelo.
Se o cabelo do condutor estiver maior do que 4 centímetros de comprimento, será cortada uma pequena mecha, bem rente à raiz.
Esse material é colocado dentro de um envelope com todos dados de identificação do motorista e também do profissional que fez a retirada do material.
Nesse momento, é obrigatória a presença de uma testemunha para averiguar as condições de coleta.
Caso o cabelo não tenha o tamanho suficiente, o procedimento é feito a partir do pelo, que pode ser do braço, tórax, perna ou púbis.
No entanto, não é permitido fazer misturar elementos do cabelo e do pelo. Apenas um método deve ser adotado.
A coleta para o exame é feita em dois envelopes. O kit do Cunha Laboratório contém o envelope pequeno — considerado o envelope de prova — que abrigará o material que será de fato analisado.
Além dele, o laboratório possui um envelope maior em que será acondicionada o material a ser utilizado como contraprova (se necessário).
Em ambos os envelopes, é preciso colocar um pouco de pelo para que os procedimentos sejam feitos com eficiência.
A janela de detecção do exame toxicológico compreende um período de 90 dias, podendo chegar até 180 dias.
Caso seja feita a análise do pelo, a substância metabólica ingerido pelo condutor estará presente dentro do fio.
A coleta do pelo é feita por meio de um procedimento rápido e seguro, garantindo que seja possível identificar as substâncias psicoativas para, assim, contribuir para termos mais segurança nas estradas nacionais.